No último feriado de finados quinta (1) até domingo
(4) foram registrados pela Policia Rodoviária federal 2.071 acidentes em todo o país com 1.234
feridos e 95 mortes, o que permanece praticamente estável comparado ao feriado
de Nossa Senhora Aparecida.
As causas dos acidentes variam desde a ultra - passagem
em locais proibidos, excesso de velocidade e estradas em péssimas condições de
trafego. As principais reclamações dos motoristas são os buracos (que prejudicam
pneus e peças dos veículos), ausência ou falha nas sinalizações, falta de
fiscalização, segurança e orientação.
Segundo o
DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o Brasil possui
cerca de 1,7 milhões de quilômetros de estradas, porém, somente 10% são
pavimentadas, equivalente a 172.897 quilômetros.
Os dados apurados mostra que a maioria das rodovias são irregulares ou
deficiente, alguns trechos apresentam melhoras os 5,5 mil quilômetros privados,
o restante de poder do governo federal 57.211, estadual 94.753 ou municipal
20.914 passam por situações caóticas.
As condições das rodovias comprometem também a expansão
econômica do pais com o atraso e o desperdício no transportes de grão que
perdem parte da carga ao passar pelos buracos encontrados nas pistas como
podemos citar o caso de Alto Garças a Alto Taquari em Mato Grosso , onde é
visível o descaso por parte do poder público.O aumento gradativo das mortes nas estradas do nosso pais são resultados de problemas que enfrentamos a muitos anos e são ignorados, a rodovia MT 100 no trecho que liga Alto Araguaia a Alto Taquari é chamada de rodovia da morte pelos altos índices de acidentes e mortes no local.
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MT 100, próximo ao terminal ferroviário de Alto Taquari |
O governo se
justifica dizendo que há crescentes investimentos no setor rodoviário e que as
verbas repassadas tem aumentado anualmente, segundo o DNIT até junho de 2012
foram aplicados R$ 4,4 bilhões e a previsão é que seja mais de R$ 13 bilhões.
No
entanto o que vemos é um cenário bem diferente do que justificam o poder
responsável, a maioria das estradas pavimentadas possuem mais de dez anos sem
reformas e muitas ainda não contam com pavimentação.
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