quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Descaso do poder público com as estradas do país causam mortes e atrasam o crescimento econômico


Por Bianca Oliveira

No último feriado de finados quinta (1) até domingo (4) foram registrados pela Policia Rodoviária federal  2.071 acidentes em todo o país com 1.234 feridos e 95 mortes, o que permanece praticamente estável comparado ao feriado de Nossa Senhora Aparecida.
As causas dos acidentes variam desde a ultra - passagem em locais proibidos, excesso de velocidade e estradas em péssimas condições de trafego. As principais reclamações dos motoristas são os buracos (que prejudicam pneus e peças dos veículos), ausência ou falha nas sinalizações, falta de fiscalização, segurança e orientação.

Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o Brasil possui cerca de 1,7 milhões de quilômetros de estradas, porém, somente 10% são pavimentadas, equivalente a 172.897 quilômetros.
Os dados apurados mostra que  a maioria das rodovias são irregulares ou deficiente, alguns trechos apresentam melhoras os 5,5 mil quilômetros privados, o restante de poder do governo federal 57.211, estadual 94.753 ou municipal 20.914 passam por situações caóticas. 
As condições das rodovias comprometem também a expansão econômica do pais com o atraso e o desperdício no transportes de grão que perdem parte da carga ao passar pelos buracos encontrados nas pistas como podemos citar o caso de Alto Garças a Alto Taquari em Mato Grosso , onde é visível o descaso por parte do poder público.

O aumento gradativo das mortes nas estradas do nosso pais são resultados de problemas que enfrentamos a muitos anos e são ignorados, a rodovia MT 100 no trecho que liga Alto Araguaia a Alto Taquari é chamada de rodovia da morte pelos altos  índices de acidentes e mortes no local.
MT 100, próximo ao terminal ferroviário de Alto Taquari
A rodovia conta com partes asfaltada, mais de péssima qualidade, e grande parte ainda sem pavimentação.
O governo  se justifica dizendo que há crescentes investimentos no setor rodoviário e que as verbas repassadas tem aumentado anualmente, segundo o DNIT até junho de 2012 foram aplicados R$ 4,4 bilhões e a previsão é que seja mais de R$ 13 bilhões.
No entanto o que vemos é um cenário bem diferente do que justificam o poder responsável, a maioria das estradas pavimentadas possuem mais de dez anos sem reformas e muitas ainda não contam com pavimentação.
 

 

 

 

 

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